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Reporting 3.0


Como foi a Terceira Conferência Anual da Plataforma Reporting 3.0

Pontos cruciais na transição de Relatórios

A 3ª Conferência Anual Reporting 3.0 encerrou com muitos insights para a próxima geração de relato, prestação de contas e dados.

Como posso engajar melhor e contribuir para inovar a próxima geração de relatórios de sustentabilidade e relatórios integrados, prestação de contas e dados? Esta foi a pergunta de todos na Conferência Anual da Plataforma Reporting 3.0 que aconteceu em Berlim nos dias 12 e 13 de Novembro de 2015, realizado pela BSD Consulting.


A nossa sociedade está se esforçando para desenvolver um novo modelo econômico que possibilite bem-estar, paz e crescimento em um mundo de recursos cada vez mais limitados e a comunidade de sustentabilidade tem trabalhado sua própria contribuição para esta agenda. Na sua forma atual, a sustentabilidade é reduzida ao exercício bastante mecanicista de criar e publicar relatórios, sem que as vezes as empresas atendam os padrões mínimos de comportamento ambiental e social.


O diálogo convencional das partes interessadas é separado das necessidades dos grupos de interesse relevantes, os contadores estão lutando para desenvolver novas regras para apoiar uma economia circular ou de compartilhamento, e os dados estão sendo analisados ​​fora das organizações, aumentando a fiscalização social, colocando as empresas relatoras na defensiva. Este é o ponto de partida da Conferência Reporting 3.0, unir a "sabedoria coletiva" de especialistas em diversas áreas para desenvolver uma visão sobre uma “Economia Verde e Inclusiva", na qual a elaboração de relatórios, de prestação de contas e de gestão de dados tem um papel fundamental.


O que os participantes aprenderam – e como você pode se atualizar se perdeu o evento


Será publicado um relatório completo da conferência e a divulgado na mídia no dia 1º de Dezembro, mas aqui estão apenas alguns dos destaques das discussões dos dias 12 e 13 de Novembro de 2015:


John Fullerton do Capital Institute apresentou suas ideias sobre "Capitalismo regenerativo", baseado em 8 princípios e recomendações sobre o crescimento diferenciado, recomendações sobre finanças regenerativas, e como a empresa torna-se uma parte do "todo sob gerenciamento". Isso abriu o caminho para Allen White, co-fundador da Global Reporting Initiative (GRI) e fundador da Global Initiative for Sustainability Ratings (GISR), para falar sobre seus pontos de vista sobre a Reporting 3.0, incluindo recomendações sobre a melhor forma de descrever o “caráter" de uma organização, ligando o risco sistémico ao risco corporativo, oferecendo resistência e robustez em uma estrutura multi-capitais e permitindo uma visão mais holística da empresa.


O PNUMA lançou seu mais novo relatório "Raising The Bar’', com foco na divulgação avançada da sustentabilidade, na ênfase no contexto de sustentabilidade, verificação e "Relatórios Colaborativos '. Esse tema foi discutido em uma sessão plenária e em um workshop, e Elisa Tonda do PNUMA apresentou os insights sobre o relatório, apoiada por Ole Buhl de ATP (o terceiro maior fundo de pensão da Europa), Richard Marsh de British Telecom, e Maarten de Vujst da Oxfam Novib.

Claudine Blamey do The Crown Estate falou sobre "Contribuição Total", uma forma das empresas abraçarem seis capitais e monetizá-los para apresentar uma perspectiva holística do desempenho, incluindo a "depreciação e valorização", bem como “valor gerado” e “valor destruído". Em seu relatório integrado, The Crown Estate apresenta seu desempenho, a organização incorporou 64 indicadores que são totalmente apoiados pelo diretor financeiro e auditor de finanças e aprovados pelo CEO.


Juntamente com outra sessão sobre conceitos como prestação de contas multi-capitais, Future-Fit Business Benchmarking, Multi-Capital Scorecard (MCS) e True Value ficou claro que os conceitos estão agora evoluindo do piloto para a ação, e as maneiras pelas quais a prestação de contas pode ajudar a cumprir as novas convenções foram mais do que evidentes. A questão "A prestação de contas irá salvar o planeta?", primeiramente lançada por Peter Bakker do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD) há alguns anos atrás, não teve uma resposta unânime.


Uma terceira corrente de discussão foi relacionada a forma como big data e o uso de TI tem um enorme potencial para facilitar essa mudança, mas estão sendo adotados lentamente. Dr. Damian Borth do Instituto Alemão de Inteligência Artificial fez um importante discurso sobre as tecnologias facilitadoras já existentes e ainda em desenvolvimento para uma nova qualidade do diálogo, colaboração e mensuração de desempenho, incluindo os aspectos de mecanismos de triagem convencionais até análise de sentimento visual. A aplicação dessas tecnologias para utilização em sustentabilidade foi explicada, reforçada e desenvolvida por Shaida Badiee e Maja Brisvall (conexão com a ODS) e Marjella Alma (sobre as possibilidades de usar a tecnologia de triagem narrativa).


Vários workshops focaram em oportunidades de usar a tecnologia para o pensamento integrado e como a tecnologia da informação pode acelerar a mensuração de desempenho, do relato e prestação de contas. Os workshops abrangeram as soluções de eRevalue, EQi, Materialitytracker, GISR, OpenOil, e WikiRate. A maioria dessas empresas também participou na "Praça de Soluções”', na qual os participantes da conferência tiveram a oportunidade de ver apresentações específicas de cada uma dessas novas tecnologias


Participe da Plataforma Reporting 3.0 no site www.reporting3.org, no Facebook, e Twitter e acompanhe as tendências para o futuro do relato de sustentabilidade.



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