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Evento Pós-Confêrencia GRI | Benefícios e Desafios

A BSD participou no dia 23 de junho do evento “pós-conferência” organizado pelo ponto focal da GRI no Brasil. O encontro teve como principais objetivos: apresentar destaques da conferência GRI deste ano, comunicar sobre as mudanças mais importantes da nova Norma Técnica da GRI (GRI Standards) e também trazer algumas reflexões sobre o olhar de investidores e relato integrado.

A BSD participou da mesa redonda sobre a Norma Técnica GRI e destacamos nossa visão em relação a alguns pontos, benefícios e desafios que enxergamos nas mudanças que se aproximam:

Benefícios:

  1. Arquitetura / Formato da norma serão mais claros, bem como as definições de conceitos: elementos que são obrigatórios (requirements), recomendados (recomendations) ou diretrizes (guidance).

  2. Conceitos: expectativa de uma abordagem mais clara e objetiva sobre limites e impactos e como relatar tópicos de acordo com seus limites.

  3. “Otimização” de conteúdo: unificação de aspectos; duplicidades serão reduzidas ou eliminadas

  4. Assurance: Clareza e definições mais objetivas beneficiam o processo de Assurance ao verificar o “compliance” com as opções in accordance da GRI.

  5. Orientações claras da norma devem gerar maior padronização das informações relatadas​

Desafios:

  1. Processo de identificação e relato de impactos: a definição de impacto está mais específica e objetiva, mas ainda não aborda o processo de identificação desses impactos, o que permite uma variedade no tipo de análise feita – desde as mais robustas às mais simples.

  2. Necessidade de realinhamento e comunicação a outros stakeholders sobre as mudanças: novos códigos e algumas nomenclaturas - efeito psicológico do “novo”.

  3. Desafio GRI: até que ponto a Norma GRI vai contribuir para uso de taxonomias e XBRL? Será possível avançar com relação a agregação de dados e análises de big data?

  4. Relato sobre o limite do impacto: fica claro que a organização deve reportar sobre as Formas de Gestão quando o impacto é fora da organização, e não os indicadores. Porém, há o risco das organizações deixarem de lado alguns indicadores quando tratando os impactos “dentro”. Por isso deve-se atentar para quando o impacto é dentro E fora, o "dentro" deve ser reportado por meio do DMA e indicadores.

A versão inicial – draft – da norma técnica está em período de consulta pública no site da GRI até 17 de julho de 2016 e encorajamos todos os interessados a participarem e incluírem comentários. Assim tornaremos a ferramenta cada vez melhor e conseguiremos multiplicar o uso das informações de sustentabilidade das organizações. Mãos à obra!

Próxima turma do Programa de Treinamento Certificado GRI em São Paulo nos dias 2 a 4 de Agosto. Inscreva-se

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